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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

SER FELIZ OU TER RAZÃO?

          Eram oito horas da noite numa avenida movimentada. O casal estava atrasado para jantar na casa de amigos. O endereço era novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduzia o carro. Ela, que orientava, pediu que ele virasse na próxima rua, à esquerda. Mas ele retrucou e disse que o certo seria virar a direita. Discutiram. Ao perceber que os dois poderiam ficar mal-humorados, ela deixou que ele decidisse. Ele então virou à direita e viu que estava errado. Com dificuldade, admitiu o erro enquanto fazia o retorno. Ela sorriu e disse que não haveria nenhum problema se chegassem alguns minutos atrasados.
          Mas ele comentou:
          - Se você tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devia ter insistido um pouco mais.
          E ela respondeu:
          -Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

REFLEXÃO - Quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não. Poderíamos nos perguntar com mais frequência: Quero ser feliz ou ter razão?

A ÁRVORE DOS PROBLEMAS

          Esta é a história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu de seu carro furou. A serra elétrica quebrou. Ele cortou o dedo. Ao final do dia, seu carro não funcionou. O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona até sua casa. Durante o caminho, o carpinteiro não falou nada. Quando chegaram, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer sua família.
          Quando os dois homens estavam se encaminhado para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. Depois de abrir a porta da casa, o carpinteiro ficou totalmente mudado. Os traços tensos do seu rosto transformam-se em um grande sorriso. Ele abraçou os filhos e beijou sua esposa. Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou:
          - Por que você tocou na planta antes de entrar em casa?
          - Ah! Esta é minha árvore dos problemas. Sei que não posso evitar problemas no meu trabalho, mas estes não devem chegar até meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, quando chego em casa, deixo os problemas nesta árvore e os pego no dia seguinte. E você quer saber de uma coisa? Toda manhã, quando volto para buscar os problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

CICATRIZES


          Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito explosivo. Um dia, ele recebeu um saco cheio de pregos e uma placa de madeira. O pai disse a ele que martelasse um prego na tábua toda vez que perdesse a Paciência com alguém. No primeiro dia o garoto colocou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes enquanto aprendia a controlar sua raiva, o número de pregos martelados diminuíram.
Ele descobriu que dava menos trabalho controlar a raiva do que pregar diversos pregos na placa de madeira todos os dias. Finalmente chegou um dia em que o garoto não perdeu a paciência em hora alguma. Ele falou com o pai sobre seu sucesso e sobre como estava se sentindo melhor. O pai sugeriu que ele retirasse todos os pregos da tábua e que a levasse para ele. O garoto então levou a placa de madeira, já sem pregos.
        O pai disse:
         - Você está de parabéns, meu filho. Mas dê uma olhada nos buracos que os pregos deixaram na tábua; ela nunca mais será como antes.
         Quando você diz coisas com raiva, suas palavras deixam marcas como essas. Você pode enfiar uma faca em alguém e depois retirá-la. Não importa quantas vezes você peça desculpas, a cicatriz continuará lá. Uma agressão verbal é tão ruim como uma agressão física.

MORAL DA HISTÓRIA – Amigos são como jóias raras. Eles nos fazem sorrir e nos encorajam para alcançar o sucesso. Compartilham dos nossos melhores momentos, e sempre estão de corações abertos. Portanto, não seja grosseiro com os amigos, nem com as pessoas com quem você convive. Assim, não deixará cicatrizes, nem lamentos; mas sim, alegria e contetamento

O VÔO DO RATO


Um jovem piloto experimentava um mono motor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas no tempo da segunda guerra, mas que ainda tinha condições de voar. Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roia uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas.
Preocupado, ele pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido a alturao rato logo morreria sufocado. Então voou cada vez mais alto e notou que acabaram os ruídos que estava colocando em risco sua viagem, conseguindo assim fazer uma arrojada aventura ao redor do mundo que era seu grande sonho.

MORAL DA HISTÓRIA – Se alguém o ameaçar, voe cada vez mais alto. Se alguém o criticar, voe cada vez mais alto. Se alguém tentar destruí-lo por invejas e fofocas, ou se alguém lhe cometer alguma injustiça, voe cada vez mais alto. Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos “ratos”, não resistem às grandes alturas.

SABERES DIFERENTES


Em um largo do rio, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das travessias, estavam um advogado e uma professora. Durante a travessia, o advogado perguntou ao barqueiro:
- Meu caro barqueiro, você entende de leis?
- Não, senhor. Não entendo nada sobre leis.
E o advogado, compadecido comentou:
- É uma pena. Você perdeu grande parte da sua vida!
O barqueiro pensa, reflete, mas nada responde.
A professora, então, muito simpática entra na conversa:
- Senhor barqueiro, o senhor saber ler e escrever?
-Também não sei.
- Ah, que pena. Você perdeu grande parte da sua vida!
O barqueiro novamente pensa um pouco, sorri, mas nada responde. Mas eis que subitamente uma onda muito forte vira o barco. O canoeiro, preocupado, grita e pergunta:
- Vocês sabem nadar?
- Não! - Ambos responderam rápida e desesperadamente.
- que pena! – Gritou o barqueiro – Vocês perderam toda uma vida!

REFLEXÃO – O educador Paulo Freire dizia: “Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferente”. Portanto o mais importante é o trabalho em equipe, em que cada indivíduo passa sua experiência e seu saber para o outro. E um grupo se torna uma equipe quando, principalmente, existe a disposição em ouvir e considerar as experiências e saberes de cada pessoa. E cada uma decide aprimorar as relações interpessoais e valorizar a comunicação aberta e sincera entre os membros da equipe. Em fim, sozinhos podemos ir mais rápidos, mas juntos podemos ir muito mais longe. Vamos, portanto, deixar o individualismo de lado e trabalhar em equipe, passando e recebendo saberes.